“Do it Yourself” é um
termo de origem inglesa que no Brasil ficou conhecido como “faça você
mesmo”. Em outros países, o “Do it Yourself” é muito difundido
principalmente na área da construção civil, fato explicado pela cultura e
pelo custo de mão-de-obra nesses lugares. Em geral, o termo se refere a
qualquer coisa feita pela própria pessoa, sem a contratação de
profissionais.
O DIY
surgiu na década de 50, e nos anos 1960 e 1970, ganhou força no cenário
punk underground, em que bandas DIY eram aquelas que contavam com
produção independente desde a composição das músicas até os álbuns, a
divulgação, a venda… O conceito DIY também foi associado a idéias
anticapitalistas, anticonsumistas, pregando que todos são capazes de produzir o que consomem.
Também
podemos aplicar o DIY a vários conceitos, recentes ou não, como o
próprio fanzine, que é DIY, cuja produção é independente do começo ao
fim. Os vídeos de bolso, produzidos por celulares, com tecnologia
disponível e ao alcance da população.
Os toy
art, brinquedos para colecionadores, que normalmente têm edição limitada
ou são únicos, que são a nova mania entre os artistas e não-artistas
brasileiros, também entram no conceito DIY.
Nota-se
que o conceito de DIY, que não é tão recente como se pensa, está cada
vez mais presente na vida das pessoas, e parece que “veio pra ficar”. È
uma alternativa para reduzir os gastos com mão de obra e pensar na
preservação do meio ambiente, quem sabe até se transforme em filosofia
de vida… É claro que isso envolve muito mais fatores, como a nossa
cultura, a economia e a mudança na própria maneira de pensar e agir, mas
quem faz DIY contribui para promover tais mudanças, além de contribuir
até mesmo para uma nova era global.
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